"Na sensação humana de aprender...
Está a divina alegria de ensinar."
(Albert Einstein)

domingo, 6 de novembro de 2011

SLACKLINE





Trabalhamos o slackline com o objetivo de trabalhar o equilíbrio e a concentração das crianças.
Em um primeiro momento, perguntamos as crianças se elas conheciam ou já haviam andado no Slackline. Alguma responderam que não sabiam o que era, outras que já viram, mas a grande maioria respondeu que já havia andado. A professora regente disse que é porque ela já havia desenvolvido suas aulas com o tema slackline.
Num segundo momento, mostramos o slackline e explicamos como seria a atividade. 
No terceiro momento, pedimos que um por um passasse em cima do Slackline, claro que com a nossa ajuda.
Deixamos que cada um passasse do seu jeito, uns andavam de lado, outros andavam de frente.
Algumas crianças inventaram  formas diferentes de usar o slackline, fizeram de conta que a corda era o cavalinho delas.Esse momento nos chamou a atenção, pois pudemos observar como a criança reconstrói a realidade dos objetos, dando significados diferentes.
Quanto ao equilíbrio e concentração,notamos que não tiveram dificuldade, todos realizaram a atividade com sucesso.
Contudo, percebemos que devemos estimular as crianças ao máximo, afim de essas desenvolverem suas capacidades em todos os sentidos: motor, cognitiva e psico-social. 






História do Slackline

São várias as histórias de como surgiu o Slackline, uma delas é que ele começou nos anos 80 no parque Yosemite Valley, na Califórnia, local onde muitos alpinistas se reuniam para a prática de escalada.
Entre uma escalada e outra os alpinistas se divertiam, aperfeiçoando técnicas de equilíbrio e manobras sobre as correntes do estacionamento do parque.
Logo as correntes foram trocadas por fitas planas e os praticantes passaram a amarra-lás nas árvores e a treinar a travessia de uma árvore a outra.
Surgia então o esporte que hoje é conhecido Slackline (corda bamba) e que rapidamente se espalhou conquistando adeptos no mundo todo.
No Brasil não foi diferente, o esporte chegou aqui com força total e foi logo pegando um jeitão brasileiro, sendo praticado nas principais praias e parques do país, principalmente no Rio de Janeiro, que adotou rapidamente o esporte que hoje já faz parte de sua cultura e que por suas paisagens exuberantes tornou-se o palco perfeito para a realização do esporte no país.
Hoje o slackline tem adeptos em quase todos os estados do Brasil, alguns campeonatos já foram realizados por aqui e o número de apaixonados cresce a cada dia mais.
Em Juiz de Fora, o esporte está crescendo aos poucos, a galera tem se reunido em algumas praças da cidade e também no campus da UFJF.
O Slackline é um esporte de equilíbrio sobre uma fita de nylon, estreita e flexível. Lembra os espetáculos circenses onde malabaristas se equilibram nas alturas segurando vara ou guarda-chuva. A diferença é que a corda fica numa altura de aproximadamente 30cm do chão.
Esta atividade contribui para a persistência, equilíbrio e confiança. É importante saber que para montá-la é melhor ter alguém que entenda e domine bem este assunto evitando assim acidentes. Aproveite a oportunidade de realizar algo que parece ser tão impossível!
Sem dúvida, vale a pena experimentá-la, mesmo estando a um metro do chão.









REFERENCIAS

A história do Slackline, 2011. Disponível em: http://orangotangoslackline.blogspot.com/2011/03/historia-do-slacklin. Acesso em: 04 de Outubro de 2011.



quarta-feira, 2 de novembro de 2011

TEATRO DE FANTOCHES



Nossa primeira aula usou como tema o teatro de fantoches sobre a natureza com intuito de diagnosticar os saberes das crianças a respeito do meio ambiente e ao mesmo tempo sensibiliza-las para os problemas ambientais o qual vivenciamos, pois os Esportes de Aventura são praticados ao ar livre, sendo assim é fundamental que seus praticantes conheçam do meio ambiente e também usufrua do mesmo de forma consciente, ou seja, preservando-o.
Atualmente o teatro de fantoches vem sendo utilizado como estratégia educacional lúdica. Em várias de suas obras, Piaget menciona o uso de práticas lúdicas com crianças dizendo que esse processo é válido quando bem aplicado, pois além do lazer o lúdico é um método de desenvolvimento intelectual.
Durante o teatro, fizemos perguntas às crianças do tipo:
- Se conhecem arvores.
-Se gostam dos animais.
-Onde deve ser jogado o lixo.
-Se já fizeram esportes de aventura.
Foi incrível, pois todos responderam que “SIM” e para nossa surpresa, quando perguntamos sobre os Esportes de Aventura, uns disseram que tinha bicicleta, outros disseram que sabiam andar de skate.
Bom, essa metodologia que usamos foi muito eficaz, pois percebemos que ela envolveu as crianças em todos os sentidos. Quando finalizamos o teatro, distribuímos os fantoches entre eles e notamos o quanto absorveram a mensagem, todos se envolveram e fizeram o teatrinho da forma deles, porem usando o mesmo tema usado por nós.


Sobre o teatro de fantoches

O teatro de fantoches, de bonecos ou de marionetes é a expressão teatral que caracteriza as encenações realizadas, respectivamente, com fantoches, marionetes ou bonecos. É ainda mais autêntico aquele no qual seus elementos – palco, cenários, cortinas, entre outros – são estritamente criados para determinada representação.
O fantoche remonta aos tempos ancestrais e tem executado um papel significativo na história das civilizações. Ele está especialmente ligado aos primitivos cultos animistas, os quais consideram que tudo no Universo é portador de alma e, por extensão, de sentimentos, desejos e até mesmo de inteligência. Assim, determinados objetos eram considerados sagrados, entre eles as máscaras e os fantoches.
Na atualidade, ele vem sendo utilizado não apenas como espetáculo, mas como estratégia educacional lúdica.




JUSTIFICANDO O CONTEÚDO

Percebemos em nossas relações do cotidiano que a sociedade contemporânea envolvida pelas preocupações do trabalho, não tem mais tempo livre para as práticas de atividades físicas prazerosas, emocionantes e até mesmo, perdeu o contato com seus familiares, devido ao desgaste que o trabalho lhe causa. Em muitas das situações a nova sociedade prefere se “isolar” do mundo ao seu redor. Também podemos perceber que muitas vezes essas relações entre homem e trabalho acabam atrapalhando o tempo livre de seus familiares devido ao tempo de férias não coincidirem e mesmo, devido ao cansaço, torna se algo desgastante ter tempo para somente disponibilizar-se à sua família em atividades fora de casa.  Fazendo por muitas vezes que as crianças desde muito cedo se acomodem as atividades restritas do lar.

Estamos vivendo um momento de grandes contradições, uma vez que, quanto mais a sociedade contemporânea, consumista e tecnologizante, luta pela busca do conforto, bem estar, lucro, praticidade, estabilidade financeira, estilo de vida saudável, melhoria da qualidade de vida e liberdade, mais ela se vê aprisionada e entretida com atividades profissionais diárias tediosas e repetitivas. (FREIRE, 2006, pag.169)
E continua dizendo que:

Com todo esse compromisso profissional, ligado ao campo do trabalho, não sobra ao homem energia e nem tempo para vivenciar situações que envolvam liberdade, uma vez que o tempo já é predestinado desde que ele acorda, aliás, até para acordar existe hora marcada. (FREIRE, 2006, pag.169)

Sendo assim, vemos a escola como único local onde talvez muitas crianças possam vivenciar estas práticas de atividades diversificadas. Vale ressaltar que não estamos aqui falando que o papel da escola é proporcionar atividades de lazer para estas crianças, porém é de educar o indivíduo para o uso crítico de seu tempo livre, diversificando e propondo atividades que contemple não somente a Proposta Curricular como também a cultura da sociedade a qual atende. Neste sentido achamos necessário buscar propor em nosso Planejamento de Aulas, atividades de Esporte e Aventura, já que este é uma atividade que vem se destacando no mercado.  Porém, ainda são poucos os autores que discutem esse esporte dentro do âmbito escolar. Através desse esporte o homem tem uma aproximação maior com o meio ambiente, despertando assim uma consciência ecológica a fim de promover a melhoria da qualidade de vida e preservação do meio ambiente. O coletivo de autores quando trás como exemplo organizar atividades de lazer em áreas verdes sugere que:
Essas experiências devem proporcionar a ampliação de referências que levem o aluno a compreender e explicar a necessidade de a população participar da gestão do seu patrimônio ambiental, as relações da questão ecológica com a saúde dos trabalhadores, com o desenvolvimento urbano, a opção tecnológica etc. (SOARES et al, 1992, p. 63).
Com base nesses princípios, justificamos que trabalhar com Esportes de Aventura na Educação Física Infantil proporcionara aos alunos possibilidades de praticar e sentir novas sensações provocadas, atividades estas que podem ser praticadas em ambientes naturais e outros, além de propiciar novos tipos de experimentações e ainda possibilitar que movimento seja realizado em vários eixos. Provocando o comportamento diante de tais situações que a atividade possibilita, favorecendo estímulo para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e motor da criança.


REFERENCIAS

SOARES, C. M., et all. Metodologia do Ensino da Educação Física. 2ª Edição. São Paulo: Cortez Editora, 1994.


SHCWARTS, Gisele Maria. Aventuras na natureza: Consolidando significados. 1ª Ed. Jundiaí- SP: Ed. Fontana, 2006.

ESPORTES DE AVENTURA








Esporte de aventura é um termo utilizado para designar esportes que envolvem alto grau de risco físico e praticado em condições extremas de altura, velocidade, clima e etc.
 O termo Esporte de Aventura surgiu no final dos anos 80 e início dos anos 90, quando foi usado para designar esporte de adultos como o skydiving, surf, alpinismo, montanhismo, pára-quedismo, hang gliding e bungee jumping, treeking e mountain bike que antes eram esportes praticados por um pequeno grupo de pessoas, passou a se tornar populares em pouco tempo.
Pular de um penhasco, descer uma corredeira ou escalar uma montanha, são esportes de aventura que exigem muito mais que um bom condicionamento físico, é preciso estar atento aos equipamentos de segurança, alimentação, técnica e até mesmo o estado mental.
Para os praticantes de esportes de aventura, o contato direto com a natureza e com seus limites, aproximam o ser humano da verdadeira ideia de liberdade.
Seja pela adrenalina que oferece ou pelo contato direto com a natureza, o esporte de aventura é visto como uma saída para o stress do cotidiano.
Os pré-requisitos para a prática de um esporte de aventura são espírito aventureiro e um pouco de coragem, já que vários desses esportes têm como cenário corredeiras turbulentas, matas fechadas ou simplesmente o abismo.
Porém é importante saber que por oferecer riscos à integridade física do praticante, todo e qualquer tipo de esporte de aventura deve ser acompanhado por profissionais experientes e capacitados, não esquecendo é claro, do principal: os equipamentos de segurança.

Praticar um esporte de aventura é uma questão de superação e descoberta!




domingo, 30 de outubro de 2011

ARVORISMO DA ESFA É DESTAQUE NO PROGRAMA EM MOVIMENTO




O programa Em Movimento, que foi ao ar Sábado, dia 27 de Novembro de 2010 trás uma entrevista exclusiva com os graduandos do Curso de Educação Física da ESFA sobre as Atividades de Aventura.

Para assistir a entrevista, basta dá um clique.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/11/705130-natureza+e+muita+aventura++e+a+emocao+de+fazer+curso+diferente.html

PEDAGOGIA DA AVENTURA


vídeo abaixo é fruto de um trabalho realizado por acadêmicos de Educação Física da Escola Superior São Francisco de Assis, com o tema de Esportes de aventura na Escola.

O vídeo fala do Livro dos professores e montanhistas Igor Armbrust e Dimitri Wuo Pereira que trata dos esportes radicais no âmbito Escolar .
Para os professores que pretendem iniciar as crianças no universo desses Esportes, jugamos importante a leitura do livro.
Fica a dica.









Abaixo os autores falam do livro:




domingo, 9 de outubro de 2011

A proposta do nosso blog surgiu a partir da disciplina estagio supervisionado III, no qual nós alunos do 6º período teríamos que estar criando um blog com a temática do nosso projeto de intervenção, onde nele teremos que anotar reflexões de acordo com o que estamos vivenciando em nossas intervenções nas escolas. A escola no qual estagiamos está localizada na cidade de Santa Teresa, onde trabalhamos com crianças de 3 anos, ministrando o conteúdo Esportes de Aventura. Os conteúdos trabalhados são oriundos de observações feitas no estágio supervisionado II, onde notamos que a escola possui um espaço propicio para a adaptação dos esportes de aventura, como também observamos que a professora variava de todas as formas os seus conteúdos, mais sempre tem aquele aluno que precisa de bastantes estímulos para participar, foi ai que chegamos a conclusão, que no nosso plano de intervenção teríamos que desenvolver atividades que os alunos mais se interessassem em participar . Para chegar a nossa problemática entrevistamos a professora no qual estagiamos e percebemos que as atividades de aventura não esta com frequência na escola,pois para trabalhar com tais conteúdos precisa de mais de uma pessoa, por isso optamos por esta ministrando em nossas aulas o conteúdo esporte de aventura, no intuito de está trabalhando com a cultura corporal do movimento dando continuidade ao trabalho da professora, contribuindo para o desenvolvimento integral dos alunos. A proposta das atividades físicas de aventura na natureza (AFAN) vem para proporcionar uma nova experiência e contato das crianças com a Atividade de Esporte e Aventura, além das atividades já desenvolvidas pela professora na escola. Depois de termos encontrado a problemática, buscamos conhecer mais sobre a educação infantil e esportes de aventura, e a ligação desses com a educação física. Dentre todos os autores estudados, destacamos João Batista Freire que vem falando de um elo entre o movimento e o desenvolvimento mental da criança e Marilia Freire que fala das atividades físicas de aventura na natureza através da experimentação. Contudo, estamos desenvolvendo nossas aulas de acordo com os objetivos propostos, estimulando as crianças de todas as formas possíveis para que essas futuramente tenham capacidade de serem criticas com as aulas que irão encontrar pela frente.